quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Nasa divulga imagem com mapeamento da energia do universo



A Nasa, agência espacial americana, divulgou nesta quarta-feira um mapa do universo distante construído a partir de um ano de observações de raios gama realizadas pelo satélite Glast (também conhecido como Fermi), que explora a energia que compõe o espaço. O mapa mostra a taxa na qual o observatório detecta os raios gama com energia acima dos 300 milhões de elétrons-volts - que equivalem a 120 milhões de vezes a energia da luz visível - em diferentes direções do céu.
Segundo a Nasa, durante seu primeiro ano de operações, o telescópio mapeou o céu distante com resolução sem precedentes e alta sensibilidade. O Glast identificou mais de mil fontes de raios gama, ajudando os cientistas a compreender melhor a estrutura de espaço e de tempo do universo.
As medições feitas pelo satélite levaram a Nasa a continuar acreditando nas previsões de Albert Einstein em que a radiação eletromagnética viaja no vácuo com a mesma velocidade. Por enquanto, a agência descartou a criação de novas teorias para o espaço-tempo.
O Glast foi lançado em 11 de Junho de 2008 em uma missão para estudar fenômenos astrofísicos e cosmológicos nos núcleos das galáxias, pulsares, matéria escura, além de outras fontes de alta energia.
Fonte: Portal Terra

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Rússia desenvolverá naves espaciais movidas a energia nuclear


A Roscosmos, agência espacial russa, anunciou nesta quarta que planeja desenvolver naves espaciais movidas a energia nuclear a fim de manter a liderança na conquista do espaço.
"O projeto ajudará a impulsionar a indústria astronáutica nacional e a tecnologia espacial a um nível completamente novo, ultrapassando as descobertas de outros países", afirmou Anatoli Perminov, chefe da Roscosmos, segundo a agência Interfax.
Perminov explicou que as novas naves tripuladas permitirão pôr em prática ambiciosos programas espaciais, agora considerados inalcançáveis, como a prospecção da Lua e de Marte.
O desenho do novo foguete equipado com reatores de geração de energia atômica ficará pronto em 2012, previu Perminov, ao estimar em US$ 580 milhões o investimento necessário para o financiamento do projeto durante os próximos nove anos.
"É um projeto único", ressaltou Perminov, explicando que os reatores utilizados serão muito mais potentes do que os dos satélites soviéticos, que tinham autonomia de um ano.
Especialistas russos em cosmonáutica sustentam que a prospecção de Marte e a instalação de uma base permanente na Lua não será possível para a indústria espacial russa até que esta desenvolva um novo sistema de propulsão e de fornecimento de energia. O presidente russo, Dmitri Medvedev, disse hoje que "o projeto é muito sério" e pediu para que o Governo "encontre fundos" para financiá-lo.
A partir do momento em que os Estados Unidos aposentarem sua última nave espacial, o que está previsto para 2010, as naves russas Soyuz serão as únicas nas quais será possível viajar para a Estação Espacial Internacional.
Em princípio, a Nasa, agência espacial americana, deve concluir o desenvolvimento de sua nova nave para o final da próxima década.
Fonte: Portal Terra

Detectada estrela mais distante e antiga do universo


Um grupo internacional de cientistas detectou a estrela mais distante e antiga encontrada até agora, confirmando que os corpos celestes já existiam quando o universo era apenas um jovem de 600 milhões de anos. Esta estrela supermassiva, centenas de vezes maior que o Sol, explodiu há 13 milhões de anos, gerando uma imensa radiação cujo último raio de luz chegou à Terra apenas seis meses atrás. As informações são da agência EFE.
A descoberta mostra que estrelas maciças começaram a se formar somente 630 milhões de anos depois do Big Bang - o instante do nascimento do Universo há 13,7 bilhões de anos. Uma forte emissão de raios gamas, o fenômeno mais violento e luminoso do universo, gerado por uma estrela ao final de sua vida, foi detectado pelo satélite americano Swift, da Nasa (agência espacial americana) e por telescópios terrestres, em abril passado.
Os responsáveis pela descoberta são os astrofísicos Javier Gorosabel e Alberto Castro-Tirado, do Instituto de Astrofísica de Andalucía, do Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC, na sigla em espanhol), e Alberto Fernández Soto, do Instituto de Física da Cantabria. A equipe publicou um estudo na revista científica britânica Nature com as conclusões da observação espacial.
Outras duas equipes de astrônomos, dirigidas respectivamente por Nial Tanvir (Universidade de Leicester, Reino Unido) e Ruben Salvaterra (Instituto Nacional de Astromia, Itália) conseguiram medir a defasagem do espectro do violeta ao vermelho para calcular a extensão das ondas de raios luminosos.
Essa forte defasagem, que os astrônomos designam pelo termo em inglês "redshift", alcançou 8,2 nessa emissão gama (chamada "GRB 090423"), um recorde jamais registrado até então. O "redshift" foi se incrementando em função da viagem dos fótons antes de alcançar a Terra, uma vez que enquanto a luz se deslocava no espaço-tempo, a expansão do universo prosseguia.
Essa emissão de raios gama "aconteceu quando o universo era nove vezes menor que agora", explica o astrônomo Bing Zhang, da Universidade de Nevada, nos Estados Unidos. Até agora, o objeto astronômico mais velho detectado era uma galáxia com um "redshift" de 6,96, isto é, originada 150 milhões de anos depois que a emissão de raios gama começasse sua longa viagem para marcar um novo recorde.
Fonte: Portal Terra

Sonda europeia passará pela Terra no dia 13.


A sonda Rosetta, da Agência Espacial Europeia (ESA), passará pela Terra no dia 13 de novembro para ganhar energia orbital e entrar na fase final de sua jornada de dez anos em busca de um cometa por regiões muito distantes no Sistema Solar.

Observações da Terra e da Lua serão feitas pela sonda para aproveitar sua terceira passagem pela região. Quanto se aproximar do planeta, a nave, lançada em 2005, terá percorrido cerca de 4,5 bilhões de quilômetros. Ela se aproximará a 13,3 km/s, sobrevoando o Oceano Índico um pouco ao sul da ilha de Java, na Indonésia.

A passagem pela gravidade terrestre fará com que a espaçonave aumente sua velocidade em 3,6 km/s com relação ao Sol, resultando no impulso necessário para que possa atingir seu destino final, o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, cujo encontro está previsto para maio de 2014.

Antes, a sonda deverá passar pelo asteroide 21 Lutetia, em julho de 2010, quando também serão feitas imagens para análise pelos cientistas responsáveis pela missão.

No cometa, a Rosetta deverá liberar seu módulo Philae, que descerá à superfície para a realização de estudos. Em seguida, a sonda continuará acompanhando o cometa em seu percurso pelo Sistema Solar, de modo a estudá-lo por um período de dois anos.

Na passagem do dia 13, a sonda será usada para a obtenção de dados do sistema Terra-Lua. Diversos instrumentos que se encontram em estado de hibernação serão ativados para as observações. No dia anterior, o comando da missão realizará uma manobra de correção de trajetória. Os resultados da manobra serão analisados para verificar se novas manobras serão necessárias até o encontro com o cometa.

Fonte: UOL

Nasa lança com sucesso foguete experimental Ares 1-X


A Nasa, agência espacial americana, lançou com sucesso o protótipo do foguete experimental Ares 1-X às 13h30 (hora de Brasília) do Centro Espacial Kennedy, no sul da Flórida, Estados Unidos. O foguete é crucial para os planos de prospecção espacial da Nasa porque substituirá os ônibus espaciais que serão retirados de serviço no próximo ano.
O voo de apenas dois minutos e meio permitirá aos cientistas ter uma primeira ideia sobre a estabilidade e a segurança do lançador. Apenas o primeiro módulo do Ares 1-X (X significa experimental), derivado dos dois foguetes de apoio, será testado; o segundo módulo e a carga útil são réplicas que cairão no oceano Atlântico após o lançamento.
Os dados que interessam à Nasa serão coletados por mais de 700 captores espalhados por todo o Ares 1-X, que tem 99,6 m de altura. Serão necessários meses de análises para chegar a uma conclusão concreta.
Fonte: Portal Terra

Asteroide explode sobre a Indonésia, diz Nasa


Um asteroide de 5 a 10 m de diâmetro explodiu na atmosfera sobre o território da Indonésia com uma potência de 50 quilotons, três vezes maior que a da bomba atômica lançada sobre Hiroshima, informou nesta terça-feira a Nasa, agência espacial americana).
O asteroide impactou a atmosfera com uma velocidade de 65 mil km/h e a uma altura de 15 a 20 km. A explosão, que aconteceu no dia 8 de outubro, causou pânico na população da região indonésia de Bone, em Sulawesi do Sul, acrescentou a Nasa. "A geolocalização por infrassom não é suficientemente precisa para determinar se o corpo explodiu sobre água ou terra, mas foi relativamente perto do litoral", segundo a agência.
A imprensa indonésia informou no dia 8 de outubro sobre "um poderoso estampido perto das 11h locais", e outros relatórios posteriores sugeriram que poderia se tratar de um meteorito. Os meios de comunicação locais identificaram com mais detalhe o meteoro ígneo brilhante, acompanhado por uma explosão e uma nuvem de pó, e "finalmente apareceu no YouTube um vídeo que mostra uma grande nuvem que corresponde a um corpo brilhante", continuou o relatório da Nasa.
Posteriormente, todas as estações de infrassom do Sistema Internacional de Vigilância (IMS, na sigla em inglês), que fazem parte do Tratado para a Proibição Completa dos Testes Nucleares, examinaram a informação científica disponível. Onze estações mostraram "sinais prováveis de uma poderosa explosão perto da latitude 4,5 sul, 120 leste, com uma hora de origem aproximadamente às 1h (no horário de Brasília) de 8 de outubro".
A Nasa apontou que era notável que muitas estações do IMS, incluindo cinco que estão a mais de 10 mil km do local e uma a quase 18 mil km, tenham detectado o fenômeno. Estas observações "indicam que a fonte da explosão foi de uma energia total muito alta", acrescentou. Os especialistas calcularam depois que a potência da explosão foi de cerca de 50 quilotons, ou seja, três vezes maior que a energia liberada pela bomba atômica lançada sobre Hiroshima (Japão), em 1945.
Fonte: Portal Terra

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Nasa se prepara para voo de teste de foguete Ares 1


A Nasa fará o primeiro voo de teste de seu novo lançador de foguetes Ares 1, que até 2015 será usado para levar ao espaço a cápsula Orion, sucessora do ônibus espacial, num momento de incertezas sobre que rumo tomará o programa espacial tripulado americano. O lançamento do foguete, de 99,6 metros de altura, está previsto para terça-feira às 12h00 GMT da plataforma 39B do Centro Espacial Kennedy, perto de Cabo Canaveral (Flórida, sudeste).
Apenas o primeiro módulo do Ares 1-X (X significa experimental), derivado dos dois foguetes de apoio do ônibus espacial, será testado; o segundo módulo e a carga útil são réplicas que cairão no oceano Atlântico após o lançamento.
voo de apenas dois minutos e meio permitirá aos cientistas ter uma primeira ideia sobre a estabilidade e a segurança do lançador. Os dados que interessam à agência serão coletados por mais de 700 captores espalhados por todo o Ares 1-X. Serão necessários meses de análises para chegar a uma conclusão concreta.
"O lançador está em perfeito estado, não há nenhum problema técnico", indicou na sexta-feira Bob Ess, coordenador do programa Ares 1-X, explicando que as equipes da Nasa trabalham há três anos neste projeto. A meteorologia, no entanto, pode comprometer o teste de terça-feira, provocando um adiamento.
Mas o céu não é responsável pela única incerteza que ronda o Ares 1 e o programa Constellation, lançado em 2004 pelo então presidente George W. Bush após a catástrofe do ônibus espacial Columbia em 2003. A comissão de especialistas criada pelo presidente americano, Barack Obama, pouco depois de sua posse, enviou na última quinta-feira seu relatório final à Casa Branca, que deve agora decidir se dará continuidade ao programa.
Um resumo das principais conclusões e das cinco grandes opções propostas pela comissão já haviam sido divulgadas em agosto e debatidas no Congresso.
A principal constatação é que o orçamento dedicado à Nasa para o Constellation não é suficiente. A comissão estima que a agência espacial precisa de pelo menos mais três bilhões de dólares por ano para realizar missões tripuladas além da órbita terrestre, onde se concentrou nos últimos 30 anos com a construção da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).
O projeto Constellation prevê o retorno dos americanos à Lua em 2020 e missões tripuladas para Marte. Para isso, está prevista a construção da cápsula Orion, o foguete Ares 1 para levá-la e um lançador mais potente, o Ares 5, para colocar em órbita equipamentos pesados destinados a missões na Lua, como um aterrissador lunar.
Os membros da comissão sugerem ainda um cenário alternativo, chamado de "flexible path" (caminho flexível, numa tradução livre) que, ao invés de chegar ao solo lunar, propõe voos tripulados até asteróides e sobrevoos próximos à Lua e Marte que não precisem de aterrissagens complicadas.
Fonte: Portal Terra

Redemoinhos de poeira "tatuam" superfície vermelha de Marte



A Nasa, agência espacial americana, divulgou nesta segunda-feira a imagem de um curioso fenômeno que ocorre na superfície de Marte: os redemoinhos de poeira, também conhecidos como diabos de poeira (dust devil, em inglês). Estes ventos em espiral formados pela convecção do ar em dias quentes escurecem o solo por onde passam, criando "desenhos" de vários formatos que contrastam com a poeira vermelha do planeta.
Segundo a Nasa, o fenômeno não é uma exclusividade de Marte e redemoinhos semelhantes também acontecem em áreas secas e desérticas da Terra. Normalmente, os diabos de poeira duram apenas alguns minutos e se tornam visíveis quando escurecem o terreno, deixando a areia abaixo do solo mais intacta.
A foto foi captada pelas câmeras em alta resolução da sonda espacial Mars Reconnaissance Orbiter.
Fonte: Portal Terra